Aqui há umas semanas, Marcela Baruch, uma simpática colega uruguaia, convidou-me para participar no especial de gastronomia de um suplemento do seu país (a revista Galería do jornal Búsqueda).
Pedia-me que indicasse e escrevesse sobre um chefe português "joven creativo y vanguardista” que alguém em visita a Lisboa, não poderia deixar de conhecer a sua cozinha. Perguntei se podia esticar Lisboa por uns quilómetros, dado que os critérios assentavam que nem uma luva em alguém que estava a uma hora da cidade. Com a autorização concedida a minha escolha recaiu num nome: Leonardo Pereira e o seu restaurante do Hotel Areias do Seixo.
A Marcela tinha-me informado que pedira o mesmo a outros colegas de Espanha, Itália, França e Inglaterra, que segundo fiquei a saber, são, a par de Portugal, os destinos da Europa para onde os uruguaios mais viajam.
Há dias a jornalista enviou-me o pdf com o artigo e percebi que eram só craques a escrever e eu lá no meio (na verdade, logo a abrir). Fiquei tão inchado que, por momentos, até esqueci que o Maxi Pereira é uruguaio. Mas adiante, porque o mais importante foi verificar que o Leonardo Pereira ficava muito bem ao lado de nomes, cujo trabalho conheço, como James Lowe, do Lyle’s, Londres (escolha do Allan Jenkins, do Observer) e Angel Léon, do Aponiente, Puerto de Santa Maria (escolha da Pilar Salas, da agência EFE e Siete Canibales), e ainda de Adeline Grattard, do Yam’Tcha, Paris (escolha de Maria Canabal) e Francesco Apreda, do Imàgo, Roma (escolha de Licia Granello, do La Republica). Estes dois últimos não conheço mas fiquei com vontade.

Aqui ficam os links dos pdf, para quem quiser ler o artigo: