Este é o cenário, ainda em montagem, do Guildhall, em Londres, onde vai decorrer a cerimónia do The World 50 Best Restaurants.
Os resultados começarão a ser revelados apenas a partir das 20 horas. Porém, daqui a uma hora, o pátio estará cheio para o habitual momento que precede o acontecimento. Por aqui desfilarão alguns dos melhores chefes do mundo e é mais uma oportunidade para a imprensa medir o pulso aos acontecimentos.
Na verdade, a movimentação já começaram com vários eventos paralelos. Estive presente em alguns, como o brunch da Embaixada do México - um dos países que mais aposta em promover-se em Londres este ano -, o habitual pequeno almoço do Turismo da Costa Brava, com os irmãos Roca, ou o almoço que terminou há pouco no restaurante espanhol Pizarro e que juntou a comunidade gastronómica espanhola, mais este português que vos escreve.
Como sempre especula-se sobre quem será o número 1. Faz parte do espectáculo. Se há 2 anos havia quem apostasse no DOM de Alex Atala, no ano passado as apostas iam no sentido da Osteria Francescana de Massimo Bottura. E este ano? Bom, este ano especula-se que haverá uma mudança de agulhas e que o "melhor do mundo" virá do outro lado do Atlântico, mais propriamente do Eleven Madison Park, de Daniel Humm, em Nova Iorque.
Nos anos anteriores as especulações sairam furadas mas agora há quem afirme a pés juntos que será mesmo o restaurante nova-iorquino a substituir o Noma na posição cimeira e que um dos sinais foi a recente noticia de que a cerimonia do próximo ano será em Nova Iorque. Bom, se tal acontecer, será mais uma das grandes mudanças deste ano. De recordar que houve grandes mexidas na lista do 51º ao 100°, onde pela primeira vez temos um restaurante de Portugal com um chefe português, o Belcanto de José Avillez ( e em que a má notícia, infelizmente, foi o trambolhão do Vila Joya). A ver vamos se os prognósticos se confirmam.
Mesa Marcada em Londres com o apoio da TAP