Soube esta semana, durante o lançamento do Estórias da Casa da Comida, sobre o qual depois escreverei, que Bertílio Gomes está agora à frente do Chapitô, espaço lisboeta com magnífica vista, junto ao Castelo de São Jorge. Liguei para o chefe para reclamar desta excessiva discrição e ele confirmou-me que realmente está por lá desde o mês passado (e não é apenas "consultor") tendo com ele elementos da equipa do saudoso Vírgula, inclusive Bruno Salvado, que era chefe executivo na Casa da Comida no tempo em que Bertílio Gomes era consultor e que ficou por lá cerca de ano e meio, depois que ele se desligou do projecto. Sempre prudente, Bertílio Gomes diz que ainda está numa fase de formação de equipa e "reconhecimento" do espaço, mas que os pratos que por lá se servem já são da sua responsabilidade. Inclusive na esplanada, onde uma grelha será usada não só em peixes e carnes, mas também em vegetais e frutas. Bertílio Gomes alerta os seus admiradores que não será a cozinha a que estavam habituados no Vírgula ou mesmo na Casa da Comida, será algo mais simples, mas que de futuro, quem sabe como a coisa evoluirá. Compreendo esta prudência, mas espero da parte de um dos chefes portugueses mais talentosos e promissores de Portugal que faça a cozinha que tem capacidade para fazer. È sem dúvida uma excelente notícia este regresso de Bertílio Gomes aos fogões, para mais num lugar tão bonito e com tanto potencial como o Chapitô. Assim que puder, vou lá visitá-lo.
Nota: foto roubada ao Gastrossexual