A Wine deste mês dedica o seu tema de capa à francesinha. A jornalista Fátima Iken traça o perfil e indica os principais locais onde este "pitéu tripeiro", como lhe chama, pode ser apreciado. Filha da croque-monsieur e, por afinidade, parente Welsh rarebit, a francesinha tem mesmo uma confraria que zela pela sua integridade e que defende - pelas palavras de um dos seus membros, Amadeu Pinto da Silva - que se trata "de um prato original sem igual no mundo", recusando deste modo um grande destaque ao parentesco com a francesa croque-monsieur.
No entanto parece que a tarefa de zelador mor não é fácil dada a proliferação de "mutações" que chegam a incluir "como conduto, bacalhau, bróculos ou atum". O artigo fala ainda da importância do molho, "que deverá levar por base tomate, cerveja, caldo de carne, louro, piripiri, salsa, alho e cebola, cravinho, noz moscada ou uns pozinhos de perlimpimpim, como vinho do porto, whisky, licor, ou cognac". Se a isto juntarmos tudo e mais uma fatia de queijo, temos, portanto, uma verdadeira bomba!
O tema é oportuno, não só porque pela legião de admiradores que congrega, mas, também, porque de 9 a 18 de Novembro, no Porto, irá decorrer o festival gastronómico "Francesinha na Baixa", um evento que reunirá várias actividades e contará com a presença de vários chefes e restaurantes.
Deixamos o repto aos nossos leitores: queremos saber o que acham sobre a francesinha, se são ou não adeptos e quais os melhores sitios para a apreciar.