Depois de O Talho é a vez do chef Kiko Martins se dedicar ao peixe, versão cevicheria. E, tal como o Talho não é um apenas um restaurante de carne, também este seu novo espaço, no Príncipe Real, em Lisboa, não é uma cevicheria clássica, nem o centro de gravidade assenta apenas em torno do Peru.
De facto, Kiko Martins convoca para a mesa sabores de outros países da América latina e do sul, bem como de Portugal (aqui mais ao nível do produto). Empanadas, três tipos de ceviche e número idêntico de causas, "quinotos" (quinoa cozinhada como um risoto) e um taco de tártaro do Talho, são algumas das propostas da carta, cujos valores oscilam entre os 5.30€ e os 13.60€. Por sua vez o preço médio andará nos 20€/30€, se não se abusar do pisco sour, e o menu de degustação de 6 pratos está fixado nos 35€.
Ao todo, o espaço, muito bem decorado, onde sobressai um gigante polvo pendurado no teto, não terá mais de 27 lugares, entre mesas e balcão, e estará aberto o dia inteiro, sem reservas.
Kiko Martins contou-nos, num destes dias de soft-opening, que espera ter tudo afinado dentro de um mês, o tempo que julga ser necessário para que haja o entrosamento da equipa com o conceito e com o espaço. Contudo, ele sabe que a partir do momento em que abrir portas, este Sábado, ao fim da tarde, terá uma avalanche de clientes ávidos de conhecerem a novidade, tal como se passou quando abriu o Talho.